Na manhã da segunda-feira, 12/12,  a ativista Arísia Barros, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas esteve na sede da secretaria de Assistência Social, de Maceió discutindo com o gestor da pasta, Claydson Moura, o Mourinha e o secretário adjunto Moacir Teófilo, estratégias para inserção das pautas antirracistas,  nas ações sociais da SEMAS.

"Estamos ampliando cada vez, o universo de  atendimento às famílias em estado de vulnerabilidade, de Maceió, como também abarcamos uma diversidade de indivíduos como indígenas e venezuelanos.

Entendemos que diante da extrema pobreza, o que fazemos, ainda é pouco, mas, estamos estabelecendo metas para que nosso povo pobre entenda o real significado da palavra dignidade"- afirmou Mourinha. 

Durante a conversa, essa ativista enfocou  a necessidade da inclusão  da representatividade de trancistas pretas, no rol de profissionais, que participam das ações sociais de autoestima,( cabelereir@s) nas periferias.

As tranças são originárias da região da Namíbia, na África. Em muitas tribos africanas as tranças são uma forma de identificação de cada grupo. Os padrões das tranças são indicativos da tribo, idade, estado civil, riqueza, poder e religião de uma pessoa

“-E importante imprimir a valorização da identidade negra, como uma das propostas para substantivar a questão da representatividade, o pertencimento étnico nos espaços periféricos. Investir na raiz afro, como elemento de quebra ao racismo estrutural.”- disse Arísia Barros

O secretário avalizou a iniciativa e propôs a criação de projetos, em parceria com o Instituto Raízes de Áfricas,  para contribuir, na prática, com ações antirracistas e de  combate ao racismo estrutural,

Foi uma reunião muito boa.

Obrigada, Mourinha!