Essa prosa desconfortável, aconteceu debaixo de uma mangueira, no território quilombola, e, é sobre o racismo arrogante, partindo de um gestor branco, debochado que vai à uma reunião no quilombo, em Alagoas dos Palmares, munido de duas garrafas de cachaça, como indução, de convencimento.

- Ele acha que somos fracos e que qualquer dose de cachaça compra nossa dignidade- diz uma mulher quilombola.

 Segundo o Artigo 2º do Decreto 4.887/2003, são consideradas terras quilombolas, aquelas ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos e utilizadas para a garantia de sua reprodução física, social, econômica e cultural.

Essa prosa é para falar em desrespeito e arrogância do poder branco, em Alagoas, que acha que tudo pode, inclusive “roubar” as terras de quem lutou, democraticamente, pela liberdade.

“- Nós temos um terreno para construir nossa Associação, mas, o prefeito disse que só constrói se “nós doar “o terreno para prefeitura- afirma a liderança”. E complementa: “Ele acha que a gente é besta. Depois que eu assinar o papel ele me dá um chute e põe “nós para fora.”- complementa.

“-Para instalar o encanamento da água, o prefeito falou que a gente tinha que doar um pedaço da terra e a gente doou, por conta da precisão da água.”- diz outra participante da reunião..

Essa denúncia é sobre um prefeito latifundiário, dem Alagoas, que quer fazer grilagem com as terras do quilombo em Alagoas.

Lula, quilombos tem sede e fome de reconhecimento histórico e direitos adquiridos.

Onde  o Quilombo formaliza a denúncia?

Fundação Cultural Palmares, em Brasília?

Help?!

*Foto ilustrativa