O senador Rodrigo Cunha (União) criticou, nesta quarta-feira (30), a lei que criou o Fundo Garantidor do Alagoas Previdência (FGAP), cuja sanção foi publicada no sábado (26), pelo governador em exercício José Wanderley Neto.
A crítica de Cunha foi rebatida, via redes sociais, pelo secretário estadual da Fazenda, George Santoro.
O senador citou que, conforme informações de sindicatos, a exemplo do Sinteal e do Sindfisco, a lei "permitirá ao governo receber pelo menos R$ 450 milhões do Fundo Previdenciário" (dinheiro das posentadorias dos servidores públicos) para ajudar o Estado no pagamento do 13º salário do funcionalismo.
“Sem dinheiro para pagar o 13º salário do servidor público, sem planejamento e sem transparência, o governo de Alagoas protagoniza mais um grande escândalo e ameaça o futuro dos aposentados e dos estudantes alagoanos. É um grande escândalo o que o governo de Alagoas acabou de fazer. sancionou uma lei que retira mais de R$ 400 milhões do fundo de aposentadoria dos funcionários públicos do estado. E para isso deu em garantia os prédios de centenas de escolas de Alagoas”, afirmou Cunha.
No Twitter, Santoro respondeu que o senador, que na campanha defendeu um programa que custaria 40% da receita, "agora critica, sem fundamento técnico, o Fundo Garantidor criado para evitar aumento da alíquota previdenciária. Para quem não entende de matemática fica impossível discutir ciências atuariais".
O secretário prosseguiu: "É preciso qualificar o debate sobre temas complexos. Estudar os assuntos, chamar especialistas e aprofundar o tema. Fazer crítica porque não gostou e nem sabe porque não ajuda a melhorar a vida das pessoas. Desde 2015 temos feito um trabalho sério e com reconhecimento internacional".
Santoro concluiu afirmando que a Previdência de Alagoas é referência nacional e o Fundo Previdenciário há mais de cinco anos figura entre os três melhores do país.
Quem tem razão?
Como sempre, o tempo dirá.