Dados estatísticos mostram que 73% da população alagoana, entre pard@s e pret@s, é negra

E, 36,7% dessa população vive sob o estigma da F-O-M-E.

Gente  preta e famélica.

Proselitismo é uma espécie de catequese, quando se quer convencer algo ou alguém de uma ideia.

Proselitista  tem sido o pós-eleição, discurso oficial do governo de Paulo, , principal gestor executivo do estado de Alagoas.

O remexer súbito , a pressa na criação das ações afro-festivas é , por conta , da aliança , com o governo, de Luíz Inácio Lula da Silva, que , logo, logo gestará a república federativa do Brasil.

36,7% da população alagoana, que é preta, vive sob o estigma da F-O-M-E.

O novembro negro, nas terras do Quilombo simbólico, não suscitou a questão famélica, não reuniu, agitou as gente ativistas, militantes ,agentes institucionais para discutir propósitos e caminhos.

Como gente preta, nas Alagoas de Palmares, ainda, estamos, em desconstrução da insidiosa colonização, que anestesia, nos retém em um monólogo, de desvantagens sociais sem ecos produtivos para criar abissais rupturas, nos  acomodados discursos oficiais.

Por que  nós os povo preto, não nos habilitamos   a futucar, questionar como utilizar, democraticamente, os milhões do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, FECOEP, que tem,a obrigação pública e cidadã de propiciar equilíbrio entre pessoas, estabelecendo assim caminhos para que as-gentes-pretasque-não-comem tenham comida no prato?

Por que ,não questionamos dessa gritante  inexistência da aplicabilidade de políticas antirracistas, que coíbam o arrastar de correntes que nos subjugam?

Faz  um tempo descomunal, que Alagoas-política,  nem no festivo novembro negro, nem em outros tempos, se empenha, de verdade, para o enfrentamento ao racismo estrutural, buscando  desenvolver a inclusão, como princípio.

Quando vamos falar de forma legal, em letramento e equidade racial?

Enquanto isso não acontece, a gente continua fazendo/participando, como espectador@s, das  festas nas praças, ruas, quilombos.

É tudo de graça!- afirma o produtor musical,na TV.

Não se enganem, não existe almoço grátis.

Festas para inglês ver?!

Em Alagoas, a ditadura das programações iguais,  para celebrar a consciência negra de um dos estados mais racistas do Brasil todinho, retroalimenta o racismo, estrutural, que nos mata todos os dias.

Enquanto houver racismo, não haverá democracia

É essa a agenda  preta, progressista do governo de Paulo?

É?