No jogo da política parlamentar nenhum pode ficar estático. Precisa criar e ocupar espaços para aumentar o seu poder. 

Contudo, é preciso ter rodagem.

Foi o que não teve um grupo do MDB,  caso do prefeito de Cacimbinhas, Hugo Wanderley - que articulou em nome do seu pai eleito deputado estadual, José Wanderley - e o também eleito Alexandre Ayres.

Os novatos pretendiam criar uma turma com outros estreantes para influir na disputa pela futura Mesa Diretora, pouco importando quem nas eleições de outubro foi situação ou oposição.  

Procuraram o Delegado Leonam (UB). Também Gilberto Gonçalves, prefeito de Rio Largo e pai da 'neo' deputada Gabi Goncalves (PP).  

Consultaram Rose Davino (PP), mãe do senador derrotado e deputado estadual Davi Davino (PP).  

Os Davinos e os Gonçalves - conhecedores de como são as alianças na Assembleia - não aceitaram o acordo pois não queriam uma briga, uma disputa desnecessária.

Outro deputado sondado, experiente, revelou o jogo ao dizer 'não' e ainda afirmar que era do grupo de Marcelo Victor, o verdadeiro dono das 'cartas'.

O que significa que o 'jogo da política na eleição da Assembleia não comporta amadores'.

EM TEMPO -  Através do WhattsApp, recebi, após publicação do texto acima, mensagem do vice-governador e deputado estadual eleito José Wanderley que reproduzo abaixo na íntegra:

‘’Não é verdade Voney.

Nós já temos um grupo que é o MDB.

Nosso grupo é o MDB.

Que tem presidente que nos orienta e tem o governador que ajudamos a eleger e tem um projeto bem sucedido para o estado.

Até o momento o partido não se reuniu para tratar esse assunto.  

E nós vamos acompanhar a orientação partidária como sempre fizemos.

Obrigado.''