A gaúcha, Laura Sito foi eleita a primeira deputada preta do Rio Grande do Sul, onde a branquitude, o conservadorismo e o racismo são tripés fundantes do apartheid .
A menina preta, periférica filha de empregada doméstica despertou cedo, aos 13 anos, o interesse pelos movimentos, como organizações políticas. Ingressou no movimento negro e movimento estudantil.
Se fez defensora das ações afirmativa, e de muitas e tantas politicas urgentes e necessárias.
Em 2020, foi eleita vereadora mais jovem da Câmara Municipal de Porto Alegre, integrando a primeira bancada negra na cidade.
Em maio de 2022 foi nomeada, ainda vereadora, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para ser membro da Frente Parlamentar de Combate à Fome. Ela é a única representante do Brasil a compor esse time.
Assim como a de Laura, o Instituto Raízes de Áfricas e o projeto Pretas Construindo Futuros, em Alagoas , acompanham a trajetória dessas mulheres pretas diversas espalhadas pelos territórios da federação, que tem , brilhantemente, feito a ruptura das bolhas sociais estigmatizadas, e torcemos que mais gente ocupe lugares representativos, assim como Laura Sito, que foi indicada para participar do Conselho Consultivo da Juventude, na equipe de transição do governo Lula.
O Instituto Raízes de Áfricas apostou nessa prosa.
Salve, Laura!
Parabéns!