Alagoas é, inegavelmente, a terra símbolo da luta centenária, em Palmares, contra a opressão racista escravagista, mas, no contraponto da história é também  considerado  um dos estados mais racistas do Brasil todinho, e não consegue avançar, além do simbolismo histórico. 

Tendo uma população, com um percentual de 73% autodeclarada negra, o estado politico se faz inerte e omisso, na efetivação de politicas públicas antirracistas, que subvertam a lógica perversa do racismo estrutural.

Marginalizada pela fome, ausência de oportunidades a população negra em Alagoas, não conta com instrumentos institucionais, a eliminação das desigualdades sociais, que atinge, diretamente o povo preto

Faz tempos, que o Instituto Raízes de Áfricas, feito controle social, vem cobrando do Estado que assuma, efetivamente, seus espaços de responsabilidade, sinalizando para a implementação de políticas antirracistas, urgentes e necessárias, tendo com isso recebido o apoio da promotora da Promotoria de Justiça Coletiva Criminal Residual da Capital, Marluce Falcão, que afirmou: “Parabéns! Excelente Luta Arisia. Momento oportuno e urgente. Conte conosco.  Vou postar na minha rede social”, e a promotora de justiça, e Dalva Tenório, da 59ª Promotoria de Justiça da capital, reafirmou: Conte, comigo!

O Instituto Raízes de Áfricas,  com a parceria permanente da  deputada estadual, Jó Pereira finca base na afirmação ,de que só politicas públicas emancipatórias podem, dar suporte a liberdade de um povo.

Ei-las:

 

 

 

E que o estado de Alagoas, berço do Quilombo dos Palmares, tenha  a real compreensão de que o combate ao racismo estrutural é, e deve ser agenda prioritária.

Valeu, Zumbi?

Zumbi, valeu?