Recentemente, o presidente eleito, da república federativa do Brasil,  Luíz Inácio Lula da Silva fez um discurso emocionado/indignado, no qual defendeu priorizar políticas sociais, como o combate à fome.

São 33 milhões de pessoas no Brasil que passam fome.

A maioria da população negra. 

Segundo o Estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar, percentual de brasileiros vivendo extrema pobreza voltou a crescer, em 2021. 

O Nordeste é a região que concentra o maior número de brasileir@s com fome.

 12 milhões. 

E, Alagoas, o segundo menor estado da região, tem a maior taxa de insegurança alimentar grave no país, e  o problema se aprofundou, após a pandemia, com queda na renda das famílias e aumento do custo de vida.

Quer dizer a exclusão, em Alagoas, cria um percentual substantivo de famílias, vulnerabilizadas, marginalizadas pela exclusão social/racial, apesar dos milhões concentrados no Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (FECOEP).

O FECOEP é um tributo (descontado, regularmente, na conta de energia de tod@ contribuinte) criado para minimizar o impacto das desigualdades sociais e contribuir para que famílias em miserabilidades tenham acesso a níveis dignos de subsistência.

Em Alagoas o governo vendeu os serviços da Companhia de Saneamento de Alagoas -Casal para BRK, uma empresa privada de saneamento básico integrante da Brookfield, grupo canadense que atua no Brasil desde 1899.

 O nome disso é privatização, mas, as metáforas estatais desvirtuam o obvio...

Segundo a afirmação de um especialista, na coluna do jornalista, Ricardo Mota: ”os preços dos serviços da BRK irão subir rapidamente, até atingir níveis insuportáveis para o cidadão e a cidadã comuns, que vivem de salários."

Imagine, gente que não tem recursos, nem para o direito básico, como alimentação, quanto mais, para pagar aumentos elevados e sucessivos, na conta de água.

Sim, porque, mesmo sendo subsidiadas por um desconto social, todas as famílias assistidas pela BRK , passarão pelo impacto do aumento, na conta de água, ou seja, tirar de onde não tem.

Precarização de vidas, privatização de serviços e o crescimento da fome são pautas fluentes, em Alagoas.

E uma dúvida assalta essa ativista: tudo isso está alinhado com as políticas do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva?

Então, vamos esperar um bocadinho, até recebermos as contas de água de janeiro, né, não?!...

Feliz Ano Novo!

Saiba mais:

https://www.cadaminuto.com.br/noticia/2022/11/12/contrato-com-a-brk-e-uma-armadilha-do-governo-para-os-alagoanos