A empresa Vale, no Rio de Janeiro concebeu uma forma assertiva de levar o real conhecimento sobre respeito às diferenças e a política da equidade racial, para dentro da empresa.

Para consubstanciar o protagonismo de pret@s, na construção do país, a Vale transformou a “Pequena África”,  lar histórico da comunidade afro-brasileira, na Zona Portuária do Rio, em sala de aula, tendo como público funcionári@s, em meio às celebrações do Dia da Consciência Negra.

A região ficou conhecida como, Pequena África, depois que o comércio das gentes escravizadas se tornou ilegal no Brasil em 1831. Entre 1850 e 1920, escravizad@s libert@s permaneceram trabalhando na região. Pret@s e african@s libert@s da Bahia ou do interior viajaram para a Pequena África a procura de trabalho e de um senso de comunidade.  Foi o quilombo de acolhimento de pret@s de todo o país, onde se ergueram casas, locais de convívio cotidiano e centros religiosos.

E foi nesse quilombo cheio de histórias que a Vale celebra a política da inclusão efetiva, a partir da ressignificação da história,  resgate de lutas.

Até 2026 , a empresa se propõe a ter em seus quadros, 40% de colaborador@s pret@s, em funções de liderança, no Brasil.

É a criação real de oportunidades, saindo do patamar de “comemorar” o novembro negro, com esporádicas festas culturais, como Alagoas, em seus lugares diversos, principalmente, o governo do estado.

A ação da Vale é reparatória e necessária.

Será que Alagoas, a terra do Quilombo centenário não pode fazer a mesma coisa?

Salve, novembro negro!

Com informações:https://rioonwatch.org.br/?p=20172 

Pequena África