O prefeito de Maceió, JHC, usou as redes sociais nesta quarta-feira (9) para criticar o aumento, autorizado pela Agência de Regulação de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), na conta de água de consumidores de 13 municípios da região metropolitana, incluindo a capital, a partir do dia 8 de dezembro.

Segundo ele, o reajuste aplicado a todas as categorias tarifárias e faixas de consumo, penaliza principalmente os consumidores mais pobres.  

“Esse aumento da conta de água é mais um absurdo contra a população e que atinge principalmente os mais pobres. Em um momento de crise, os maceioenses não podem pagar essa conta. A corda não pode arrebentar de novo no lado mais fraco”, afirmou JHC sobre a nova tarifa a ser cobrada pela BRK Ambiental, concessionária que opera na região.

O prefeito lembrou também que em julho do ano passado a conta de água aumentou mais de 8%, contrariando uma decisão judicial.

O reajuste do metro cúbico da primeira faixa de consumo (de 0 a 10 m³) da categoria residencial, será de 0,77 centavos, passando de R$ 5,372 para R$ 6,140.  

Publicada pela Arsal no Diário Oficial do Estado de terça-feira (8), a adequação tarifária leva em conta o INCC (Índice Nacional da Construção Civil) e a evolução dos custos relacionados à energia elétrica, mão de obra e aos produtos químicos, além do custo da água fornecida pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) à BRK.