Nem era novembro, e Luíz Inácio Lula da Silva, eleito presidente da República Federativa do Brasil, em seu pronunciamento à nação, dedicou parte do discurso às ditas minorias subjugadas, pontuando a urgente e necessária luta contra o racismo estrutural e a conquista da equidade racial.
Renan/ Paulo ignora, sem nenhuma desfaçatez, a política do antirracismo.
Ciente do separatismo ideológico, que rompe as fronteiras do Brasil todinho, Lula fez um discurso de vitória falando em conciliação e consenso entre diferentes.
Renan/Paulo vão pro meio da rua, arrotar autoritarismo, chamando os divergentes pra se embolar no chão. “No Congresso, eu te pego!” - afirma o senador da república federativa do Brasil, eleito.
E nem foi na Av. Fernandes Lima.
No pronunciamento à nação, Lula destaca, como ponto fundamental, programas que combatam, eficazmente, a violência contra as mulheres;
“Essa vitória é das mulheres, que não querem ser tratadas, como objetos de cama e mesa. Querem ser sujeitas da história!”- fala Lula.
Paulo exorta, em entrevista de tv, o maior secretariado feminino da história, mas, se exime em falar quais políticas públicas serão adotadas para frear o feminicídio, que em Alagoas é gigante.
E, reafirmou o discurso-engenheiro-mestre-obras-do-antecessor: “Vamos-construir-vamos-construir, vamos construir”, diferentemente de Lula, que enfoca os direitos humanos, o bem-estar das pessoas, como algo prioritário:- "Queremos trazer alegria, de volta para o pais. Que o povo possa voltar a sorrir!"
Há diferenças obesas das políticas a serem adotadas pelo governo Lula e o de Alagoas, a mais grave dela, pelas bandas de cá, é o apagamento real da história de resistência de Palmares e da existência de uma população, que equivale a 73% da população alagoana
Paulo /Renan não tem noção do que é diversidade.
E, também a esquerda aliada, que gestou uma secretaria de estado direitos humanos e etc e tal, , durante 8 anos, e não conseguiu produzir nenhuma linha de atuação contra o racismo estrutural.
Todo mundo sabe disso, mas, “cala-te, boca!”
Quantas pretas, indígenas, LGBTQIAP+, no elenco do primeiro escalão teremos no governo de Paulo?
Lula reafirmou essa diversidade no discurso da vitória: “O racismo é uma doença que precisamos extirpar do nosso país”- afirma, o presidente
Ei, Paulo, ainda dá tempo, de pôr uma lupa, na composição de seu governo.
Novembro começa hoje.
Boa sorte, Paulo!
Salve, Lula!