O candidato a governador de Alagoas Rodrigo Cunha (União), a candidata a vice Jó Pereira (PSDB) e lideranças políticas como o prefeito de Maceió JHC (PL), deputados estaduais, e os deputados federais Arthur Lira e Marx Beltrão, realizaram uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (24) e pediram tropas federais para o segundo turno em Alagoas.
Rodrigo Cunha disse que as tropas federais servem para garantir a segurança das eleições. “Não vou me sentir ameaçado por quem quer que seja. Tenho atitude e vou enfrentar tudo isso”.
O candidato também disse que Alagoas não vai ser conhecida como a política da bala. “A violência saiu do mundo virtual para o físico. Colocaram fogo no nosso comitê e nós prezamos pela nossa segurança”. Ele reforçou que está preocupado com o que pode acontecer até as eleições.
A candidata a vice Jó Pereira afirmou que a violência está presente e que as pessoas que orquestraram estão envolvidas com corrupção. Ela pediu para que os alagoanos sejam informados sobre o que está acontecendo.
Ela reforçou o pedido de tropas federais para Alagoas e disse que respeita a Polícia Militar do Estado, mas que há agentes que prejudicam a função da polícia militar.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, pediu que a OAB Alagoas se posicione sobre o que está acontecendo em Alagoas. “A OAB não está se posicionando sobre nada”.
Arthur afirmou que os pedidos das tropas federais foram feitos ao Tribunal Regional Eleitoral e esses pedidos foram aprovados em alguns municípios. “Em Matriz de Camaragibe fui ameaçado por capangas do prefeito”, disse.
Ele disse que é importante que o TRE se posicione sobre a violência que está acontecendo. “Minha vida corre risco se a população não for alertada sobre o que está acontecendo”.
O prefeito de Maceió JHC ressaltou que o PL (partido que ele é presidente em Alagoas), vai assinar um requerimento pedindo as tropas federais. “Também quero me solidarizar com as instituições sérias do país para que elas não caiam essa manipulação que quer transformar Alagoas em uma guerra civil”.
*estagiária, sob supervisão da editoria