Coibir a violência, a compra de votos e o uso das polícias civil e militar. Segundo integrantes da coligação Alagoas Merece Mais, encabeçada pelo candidato a governador Rodrigo Cunha (União), eis a principal razão para o pedido de tropas federais no segundo turno em Alagoas.
Acompanhado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), do prefeito JHC (PL), de sua candidata a vice-governadora, Jó Pereira (PSDB) e de outros aliados políticos, o candidato ao governo falou sobre esse e outros assuntos em entrevista coletiva à imprensa nesta segunda-feira (24), no Hotel Ritz.
Rodrigo citou a depredação de seu comitê de campanha, no sábado (22), para ilustrar que a “violência não está mais somente no ambiente virtual” e chamar a atenção das autoridades para a situação.
Lembrando que o TSE negou pedido de tropas federais – acatado pelo TRE-AL – para o estado no primeiro turno, Arthur Lira contou que foi ameaçado de morte durante ato de campanha em Matriz do Camaragibe. O presidente da Câmara relatou ainda que ouviu de um oficial da Polícia Militar que sua vida (a de Lira) corre risco após o segundo turno.
Arthur anunciou também que pretende denunciar o comando da PM-AL por improbidade administrativa, em razão do que classificou de “parcialidade” e interferência no processo eleitoral e, por fim, cobrou um posicionamento do governador em exercício, José Wanderley, acerca de tudo o que está ocorrendo.
A cobrança foi reiterada pelo prefeito JHC.