O Coletivo  de Mulheres Pretas da Cidade Sorriso, no bairro periférico do Benedito Bentes II, surgido faz menos de um mês,( setembro 2022) é espaço para  ressignificar o racismo estrutural, a partir de diálogos, encontros e outras propostas.

 O Coletivo de Mulheres Pretas da Cidade Sorriso busca agregar as mulheres pretas das periferias abandonadas em espaços de pertencimento, do entendimento da história. Quem conhece verdadeiramente sua história gosta de se vê no reflexo no espelho.

Com sede provisória no Instituto Amigos da Periferia  é uma espécie de casa de acolhimento para transformar o racismo, que adoece, e as vezes nos mata, em caminhos alternativos. 

Para combatermos o racismo estrutural precisamos saber como ele age, as vezes de forma, sutilmente disfarçada e  ninguém percebe.

O racismo é um camaleão poliglota- alerta essa ativista.

 O Coletivo de Mulheres Pretas da Cidade Sorriso  é um ninho  de aprendizado para que possamos conhecer uma à outra e para o fortalecimento das  diferenças, em nome da equidade de raça e gênero.

O Coletivo de Mulheres Pretas da Cidade Sorriso é um lugar de juntar gente e descobrir a força que tem a mulher preta e quando muitas se juntam podem fazer revoluções, mudar o mundo. 

O Coletivo de Mulheres Pretas da Cidade Sorriso é um caminho que está sendo construído e precisamos de todas as vozes para que elas ecoem como se fosse uma só. 

A ideologia do Coletivo de Mulheres Pretas da Cidade Sorriso é Ubuntu, uma palavra africana que significa: 'eu sou porque você é, ou seja sem passado, o presente se torna vazio.

 O Coletivo de Mulheres Pretas da Cidade Sorriso somos todas nós que ousamos aprumar a espinha e levantar bandeiras de lutas, porque a cidadania deve ser um direito de todas as mulheres, principalmente das pretas. 

E o Coletivo nasce com o apoio determinante de Jó Pereira, a madrinha, uma mulher/parlamentar que traz em si um Coletivo de mulheres. Vozes e diferenças- diz Vania Gato, uma das lideranças do Mulheres Pretas da Cidade Sorriso, em Maceió,AL.

Salve!