Diz que só se o imprevisível e o imponderável ocorrerem é que o quadro retratado será alterado.
Especialmente numa eleição em que a baixaria foi o destaque, incomparável com qualquer outra disputa anterior.
Ao que parece, baixaria em campanha eleitoral não pega, ao contrário do fato.
Exemplo: é fato que a distribuição de cestas básicas foi suspensa por uma tola ação judicial em plena campanha. Ter que justificar tamanha tolice causa prejuízos eleitorais porque o fato, suspensão da ajuda, ocorreu.
O afastamento do governador do cargo, as acusações referentes ao Legislativo estão em processo de investigação, pode e não pode ocorrer comprovação de ilicitude sobre o que foi acusado, o que proporciona discurso político de defesa, de vitimização.
Some-se a isso a ideia de que Jó Pereira, vice na chapa, consegue passar a impressão de ser maior do que o cabeça da chapa.
Talvez essas questões expliquem porque a campanha de Paulo Dantas praticamente não foi abalada, de acordo com os números, dada a gravidade da questão jurídica.
No levantamento publicado nesta quinta-feira (20) - após o afastamento, Paulo Dantas só perdeu 3 pontos percentuais com relação a primeira pesquisa estimulada, de 50% para 47%.
Rodrigo Cunha cresceu 3 pontos. Obteve 34% no primeiro levantamento, agora pontua 37%.
Quanto aos votos válidos - que é quando os votos brancos e nulos são excluídos, Dantas tem 56% e Cunha, 44%. Na primeira pesquisa Dantas apareceu com 59% e Cunha, 41%.
No quesito rejeição, Rodrigo Cunha pontua 37% e Paulo Dantas 30%. Na pesquisa anterior, o primeiro apareceu com 38% e Paulo Dantas teve rejeição de 26%.
EM TEMPO - A 10 dias da eleição será importante, a título de comparação e avaliação, o primeiro levantamento do Ipec - antigo Ibope - neste segundo turno Ele será divulgado nesta quinta-feira, naTv Gazeta, no AL2, que vai ao ar por volta das sete da noite.
Clique aqui e avalie a primeira pesquisa do segundo turno e aqui com o segundo levantamento e tire as suas conclusões.