O Programa Ronda do Bairro ( governo do estado) é uma polícia de proximidade, que busca, a partir da humanização, promover a segurança das comunidades, ao mesmo tempo que desenvolve ações sociais, principalmente, em territórios de vulnerabilidade.
A proposta é a quebra dos paradigmas, em relação a violência policial arbitrária,
O Programa funciona, muitíssimo bem no Corredor Vera Arruda, no bairro abastado da capital. Policiais corteses, simpáticos e super prestativos, mas, o cenário se inverte quando o Ronda faz ocupação nas periferias, pretas.
Nas periferias pretas a violência policial explode, naturalizada pelos estereótipos raciais: o elemento é pobre e preto, portanto, sempre suspeito e a agressão/opressão policial é liberada de formas inimagináveis.
As periferias pobres e pretas são marginalizadas, socialmente, o soco na cara, o pé na porta é o salvo conduto para o “salve-se-quem-puder.”
O policial da Ronda do Bairro agrediu, covardemente, um morador do Benedito Bentes. Aconteceria o mesmo no Corredor Vera Arruda?