Alagoas é um estado conservador e oligárquico, envolto na bolha da miséria que desce e sobe as periferias gotejantes de vulnerabilidades, despidas de políticas públicas, eficazes e eficientes.

As periferias abandonadas pelo escárnio do governo, em Alagoas são pretas, como. assim o são os quilombos alagoanos e todos os outros, nos territórios da federação, cujo cidadão-presidente afirmou que quilombolas são pesados como arrobas.

Ideologicamente contrários, a lógica do governo de Alagoas é igualzinha à do governo federal , quando ⁹o assunto é política para pret@s.

Administrada pela esquerda em Alagoas, a secretaria institucionalizada destinado a discutir, implementar as políticas de promoção da igualdade racial se fez estátua, durante 8 anos de governo, sob o olhar nórdico e passivo da maioria da população, que também percebe o combate ao racismo estrutural, como tema menor.

E o silêncio se faz cúmplice.

Ideologicamente contrários, a lógica do governo de Alagoas é igualzinha à  do  governo federal , quando o assunto é política para pret@s.

Essa ativista foi/é voz insistente na busca da ruptura do silenciamento perpetuo do poder público, em Alagoas sob a questão.

A partir de conversas e articulações estabeleceu muitos e substantivos espaços de diálogos, todos rechaçados pelo chefe do executivo estadual

Importante ressaltar a narrativa de um secretário de estado, que ao defender o tema junto ao governador, em 2021 recebeu a reprimenda de forma áspera:- Não se meta, esse assunto não é seu!

Essa ativista coleciona episódios muitos, das gentes que, confortavelmente, exercitam a militância digital de controle, ou das críticas mordazes, mas, nunca, nunquinha saíram do seu lugar de conforto para se fazer presentes na luta diária.

Nossa luta contra o racismo  estrutural é dura , permanente e tem bem uns 20 anos.

Em 2021, o chefe do executivo engavetou o projeto do fundo estadual para igualdade racial. Uma ferramenta de suma importância para uma política emancipatória do povo preto.

E novamente essa ativista fez esforços políticos descomunais para que o fundo estadual fosse sancionado, mas, no meio do caminho tropeçamos na arrogância de um homem branco, oligárquico e o nem-te -ligo da secretaria responsável  (?) pela  pauta do antirracismo, letramento e equidade racial

Ideologicamente contrários, a lógica do governo de Alagoas é igualzinha à do governo federal, quando o assunto é política para pret@s.

Não é fácil fazer política de causa, de uma forma séria e assertiva e tem horas que a textura da luta se torna tão áspera, que a vontade de desistir é grande.

Essa ativista esteve no desespero vulcânico de jogar a toalha, quando encontrou no parlamento estadual, a valentia, competência, engajamento nas lutas progressistas, personificado em Jó Pereira, a deputada.

Jó Pereira que, tem o coração tão grande como o mar, fez uma ocupação no legislativo que deveria ter sido realizado pelo executivo.

Os enfrentamentos na tribuna do parlamento traduzem coragem e firmeza e empreendemos uma travessia, a partir do olhar feminino, para a construção da autonomia , nos quilombos alagoanos.

Um dos grandes ganhos desse processo foi a descoberta da liderança da preta Kelly Damasceno, do Quilombo Lagoa do Algodão, em Carneiros.

Em pouco tempo o que era desejo se fez o Coletivo Cultural Quilombo de Saias.

Tem sido uma experiência marcante e robusta, para essa ativista,  partilhar ações e criar memórias de incontáveis projetos, com Jó Pereira,  que quebraram o segredo do silêncio esmagador,  dos 8 anos do governo de Alagoas, em relação à pauta racial.

É inegável que, Jó Pereira,  tem feito histórias acontecerem, amplificando o discurso das pautas progressistas.

Em sua atuação a parlamentar está mais à esquerda do que a própria esquerda.

Candidata a vice-governadora, Jó segue protagonizando aquilo que fez , magistralmente, na Casa de Tavares Bastos: cedendo a tribuna para as causas populares. Ela tem algo de único: a determinação.

Despertou em uma multidão entusiasta, principalmente de mulheres, o sentimento de pertencimento a um grupo, cujo maior valor é o companheirismo, a luta que se faz junto.

Um  grupo de trabalho assentado na cumplicidade e principalmente ,às lutas, que unem.

Essa ativista, nutre um respeito abissal pela parlamentar e segue a cantiga singular que diz  “companheira me ajuda, que não posso andar só” pavimentando a rota das  revoluções.

Seguimos, ao lado de Jó Pereira reafirmando a política de causa, de combate ao racismo estrutural e da equidade racial.

 Uma pauta cara, tanto em seu plano de governo, quanto do presidente Luís Inácio Lula da Silva e espinha dorsal das lutas dessa ativista.

Uma luta que nos une.

Sigamos!