Primeiro foi a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz. Logo em seguida, a superintendente da Polícia Federal em Alagoas, delegada Juliana de Sá, e agora é a delegada da PF, Mariana Cavalcante, o alvo de ataques dos insatisfeitos com os rumos tomados pela operação Edema, que embasou a decisão judicial pelo afastamento do governador Paulo Dantas do cargo.
Em nota divulgada nesta sexta-feira (14) à imprensa, a Associação dos Delegados de Polícia Civil de Alagoas e o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Alagoas, ao prestarem solidariedade ao delegado-geral, miraram em Mariana, a quem acusam de agir “numa evidente tentativa de criminalizar o diálogo institucional”.
Em outro trecho da nota, as entidades classificam a denúncia da delegada de “versão falaciosa" e afirmam que o relato feito por ela acerca do diálogo mantido com o delegado-geral, “teve o objetivo de atender seus próprios fins” (os dela).
Por fim, as entidades informaram que estudam a adoção de medidas administrativas e judicias cabíveis contra a delegada.
Atacadas e caluniadas
Reforçando: já há alguns dias, a ministra do STJ - que se emocionou ao final da sessão de ontem, após várias demonstrações de solidariedade dos colegas - e a superintendente da PF-AL vêm sendo acusadas de “parcialidade” no cumprimento de suas funções no âmbito da operação Edema.
Em vídeo divulgado ontem, nas redes sociais, a deputada estadual Jó Pereira, candidata a vice-governadora na chapa encabeçada por Rodrigo Cunha, falou sobre o assunto.
Jó lamentou o fato de duas mulheres (se referindo a Laurita e Juliana) terem sido “extremamente atacadas e caluniadas” por cumprirem suas missões.
Agora são três.
Nas imagens, confira a nota na íntegra: