Régis Cavalcante, secretário-Geral do Cidadania, afirma, no Twitter, que ''Bolsonaro interferiu na PF pra poupar amigos e familiares, como disse que faria na reunião gravada no Planalto. Mas não só: agora usa a PF, na reta final da eleição, pra interferir ilegalmente na vontade do povo em Alagoas. Imagine o que faria num 2º mandato. O tirano se assanha''.
Um renomado advogado alagoano - que pediu pra não ter o nome revelado - especializado em Direito Eleitoral e Direito Administrativo fez a seguinte análise sobre o afastamento do governador Paulo Dantas:
''Decisão pelo afastamento por fato supostamente cometido em 2017. Situação que não é atual, o que leva a crer que a decisão é manifestamente teratológica'' ('teratológica é um termo muito usado no meio jurídico para apontar algo monstruoso, ou uma decisão absurda, ou também conflitante com o princípio da razoabilidade).
Ele disse ainda que na ''época dos fatos, PD era diretor da ALE e não era deputado. Seu pai era o parlamentar e o principal investigado. Nunca vi, na história das eleições, um afastamento de candidato ao governo, no exercício da gestão. Decisão que causa espécie e vai de encontro aos precedentes do próprio STJ e STF''.
De acordo com texto publicado no CadaMinuto, ''O Superior Tribunal de Justiça (STJ) se reúne nesta quinta-feira (13), às 14h, em sessão extraordinária, para decidir se mantém ou não o afastamento do governador Paulo Dantas (MDB) do cargo''.