A primeira vez que estive com arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz foi em celebração , quando de sua chegada em Alagoas, na realização da primeira missa na Terra Indígena Wassu-Cocal, em Joaquim Gomes.
O ano era 2007.
Foi o queridíssimo, advogado, Geminiano Jurema que se fez porta-voz do conhecimento entre essa ativista e o arcebispo e da enorme empatia, entre lutas, que surgiu.
O arcebispo de Maceió fez uma revolução, a partir de diálogos robustos, buscando apaziguar espaços de acirramentos nas terras da colônia, Alagoas.
Uma colônia que se faz perpétua.
Com Dom Antônio, o Instituto Raízes de Áfricas, coordenado por essa ativista, com o ressoar de atabaques, rompeu a bolha do eurocentrismo, realizando missas afros na Catedral de Maceió.
Foram 5 missas de pret@s!
Uma delas foi “Uma Missa em Nome da Paz pelo Respeito à Liberdade de Crença e as Diferenças Humanas”, que aconteceu em 26 de novembro de 2009.
Bons tempos de construção!
Entretanto, contudo, todavia fazer enfrentamento ao que está, amplamente, consolidado em Alagoas não é fácil e diversos fatores afastaram Dom Antônio, dessa arena e agora professa sua fé nos espaços da igreja.
Muito respeito, pelo valioso parceiro, que essa ativista teve na caminhada.
Salve, Dom Antônio Muniz!