Alagoas é um estado atípico, sempre, navegando na contramão da história.
O governo, que divulga a quatro ventos, que empossou o maior número de secretarias mulheres mostra sua verdadeira face na hora de votar.
E só alguém perguntar a cada uma das mulheres secretarias empossadas, quem elas ajudaram, açodadamente, a eleger.
A resposta virá naturalmente: um homem da vez, politicamente, branco.
O que adianta ter mulheres no poder se elas reproduzem os estereótipos do poder androcêntrico?
Terminada a ressaca do primeiro turno, agora é arregaçar as mangas para combater essas distorções históricas e naturalizadas, que colocam a pauta feminina, em segundo plano nos espaços decisórios.
É urgente ( e ainda é tempo) ter o real entendimento que política precisa e deve ser assunto de mulher, dividindo o campo das decisões, nos governos.
Nada de nós, sem nós!