Eu o vi, na noite celebração do Mitofobia, um lançamento de Ênio Lins, lá no Cachorro Engarrafado. Foi na quarta-feira. Faz três dias.
Foi uma noite fantástica de reencontros de gentes e afetos, além tinha a alegria da alma literária, cultural, agregadora pairando no ambiente.
Essa ativista reviu muita gente, partilhou abraços e o contentamento contente de rever pessoas, que fazia tanto tempo ausente dos olhos.
Eu o vi de longe, estava na metade de uma conversa, agendei mentalmente falar com ele, dar-lhe um abraço, mas, no avexame dos encontros terminei por esquecer e hoje tomo um susto medonho, ao saber de sua morte súbita.
Sebage Jorge está morto.
E com ele cala um monte de palavras que arranhavam o silêncio do ocaso.
Não éramos íntimos, mas, sabia do amor que alimentava pela música e pelos passos da liberdade.
Amanhã, creio eu, todos teus amigos vão depositar o voto em Lula, em seu nome.
Segue em paz, companheiro!