Nas duas últimas colunas, apontamos que o PP elegerá, neste domingo (2), ao menos três deputados federais e o MDB, outros dois. Restam quatro vagas para serem analisadas. E duas delas eu cravaria como certas: uma para o União Brasil (UB) e outra para a Federação partidária PT/PV/PCdoB.

Mesmo com dificuldades importantes surgidas com a desistência da candidatura da ex-vereadora por Maceió Simone Andrade,continuamos acreditando na eleição do ex-secretário da Segurança Pública de Alagoas e ex-procurador-geral de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça.  

Ele deve ser um dos poucos a ultrapassarem a marca de 100 mil votos. Os quarenta ou cinquenta mil votos para consagrá-lo virão, creio, do voto de legenda – já que Alfredo Gaspar é do partido do segundo colocado nas pesquisa para o Governo de Alagoas, Rodrigo Cunha –, além também dos votos dos demais (agora) oito outros candidatos do partido à Câmara Federal, com destaque para o ex-prefeito de São José da Laje Rodrigo Valença.

Outra vaga no Congresso Nacional já reservada é da federação PT/PV/PCdoB. Erra quem acha que ela pertença seguramente ao atual deputado federal Paulão (PT). Apesar de vir fortalecido nessas eleições como o candidato do  ex-presidente Lula - que tem chances de ganhar e eleição presidecial no primeiro turno, o petista sofre com uma forte concorrência dentro da federação.  

E este nome de peso é o do agropecuarista Luciano Amaral (PV). Herdeiro da base eleitoral do também deputado federal Sérgio Toledo (PL), que desistiu da candidatura por questões de saúde da família, Luciano teve volume de campanha, apoios importantes de deputados estaduais e de prefeitos. Há quem diga que tem chance de ultrapassar os 100 mil votos. Eu digo que flerta com isso. A Federação também deve beber um pouco dos votos de legenda.

Tanto UB quanto a federação ainda sonham com a segunda vaga de federal. Pode acontecer? Pode. É provável? Não. Para que isso aconteça, o domingo precisa revelar uma série de tempestades no campo adversário, com o fracasso de partidos como o PSB, PSD, Republicanos, que lutam por uma vaga, e ainda superar os votos dos concorrentes do PP e do MDB.  

Sobre as duas últimas vagas, com os partidos que lutam para chegar aos 135 mil votos pra federal, trataremos na próxima coluna, que também será a última a pensar as nove vagas proporcionais do Parlamento Nacional.