Aconteceu o que ninguém esperava na eleição de turno único para deputado estadual e federal: está faltando no mercado eleitoral 'numerário', também chamado de dinheiro em espécie, ou dinheiro vivo.
O desespero bateu em algumas campanhas que dependem dos eleitores cadastrados, do velho esquema de compra e venda de votos.
É que alguns cabos eleitorais concluíram os cadastros, mas só pagam o acertado pelo voto após o eleitor entregar o comprovante de votação.
O deputado federal e estadual que não se programou está sofredo neste instante com a escassez do 'faz-me-rir'.
Empresários procurados não estão podendo socorrer porque foram informados que o Banco Central está atento a grandes saques neste período final da eleição proporcional.
Os bancos privados estariam limitando retiradas vultosas de dinheiro. Agiotas também foram surpreendidos com o acontecimento. Ninguém quer ficar na mira do BC.
Algumas candidaturas podem naufragar.