Nem todos os dias são bons e hoje essa ativista estava com a alma inquieta, desabalada, arrochando um silêncio emburrado, desafiante.

A palavra, com textura áspera, buscava brechas para escapulir, a crítica mordaz se pendurou na beira do beiço preto da ativista e olhou com olho arregalado, assanhadissimo, para o mundo no entorno: posso tomar posse?

Nem todos os dias são bons e , bem no meio da noite trôpega , mas, não etílica,  encontrei o Alexandre, que tem um coração tão grande como o mar, e calmamente enfrentou as ondas malsãs , mastigou os inconvenientes intempestivos e os transformou em trilhas de possibilidades, depois  Tatiana, a Tati, entrou na roda do acolhimento.

Assertiva, mediadora, determinada: A gente está aqui pra se ajudar, Arísia. Pode contar com isso! 

E a palavra se fez cantiga com norte na infância crédula, Tati foi propondo caminhos, descortinando estratégias, articulando voos. Alexandre ao lado, atava os nós, substantivando caminhos.

E, para não deixar escapulir a essência do afeto, essa  preta ativista, assentou-se ao lado de Alexandre e Tati , e se fez leve.

A gente está aqui pra se ajudar, Arísia!

Obrigada, Alexandre e Tati!

Gratidão!