Chaveirinhos, ímãs de geladeira, camisetas, bonés, miniaturas de figuras regionais, jogo de saleiro e pimenteiro e canecas. É muito provável que em algum momento da vida você já tenha sido presenteado ou oferecido a alguém algum desses mimos adquiridos em viagens. Agora, o ato de presentear alguém (ou a si mesmo) está registrado em números. 

No ano passado, os brasileiros gastaram, em média, R$ 425 com presentes ou compras pessoais durante suas viagens. Este valor é quase igual ao desembolsado com atrativos e passeios no próprio destino (R$ 432), demonstrando que mesmo em momentos de lazer, o brasileiro mantém viva a lembrança a pessoas queridas.

Gastos estes que fortalecem quem vive do turismo e tem como principal fonte de renda a venda dessas lembrancinhas. Maceió, como um dos principais destinos do Nordeste brasileiro, possuiu um potencial gigante com a venda destes produtos.

O ato de presentear um familiar, amigo e pessoas queridas é um hábito antigo que pode expressar gratidão, homenagem ou respeito. Ao mesmo tempo em que fortalece vínculos, a compra de lembrancinhas em viagens também estimula o comércio local, injetando mais recursos na economia dos destinos visitados.

A cadeia produtiva do Turismo abrange mais de 50 segmentos da economia (Atividades Características do Turismo - ACTs), como alimentação, transporte, hospedagem e comércio. Se você é daqueles que gostam de passear, saborear a culinária local, comprar para si ou presentear àqueles que não puderam te acompanhar na viagem, saiba que é um importante fomentador desta cadeia, que gera emprego e renda para milhares de brasileiros.

Os dados relativos aos gastos em viagens, de forma inédita, integram a PNAD Contínua Turismo 2020-2021, uma parceria entre o Ministério do Turismo e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no mês de julho.