O Encontro das Pretas Construindo Futuros, com a vice governadora, Jó Pereira, que aconteceu no domingo, 11/09, na Arena 360, do Comitê do Alagoas Merece Mais, trouxe para o centro da pauta política, as mulheres pretas periféricas que se vestem de diversidade. Desvestiu o silenciamento institucional sobre o racismo estrutural, que arrogante assume lugares de poder.

O Pretas Construindo Futuros foi um palco privilegiado para o protagonismo das mulheres pretas periféricas, quilombolas, mulheres de santo, que tomaram a palavra e ocuparam espaços.

Muitas vestiram as dores da vivência com o racismo viral e cotidiano, que sequestra oportunidades, sequela vidas e nos mata.

O Pretas pautou o estranho vocabulário social da segregação, o enfático apartheid que subalterniza vozes, com gênero e raça e o apagamento histórico da face de pret@s, em Alagoas.

Alagoas é o estado que mais mata gente preta e as mulheres pretas são as maiores vítima da fome, da violência doméstica, do feminicídio, do desemprego, da baixa escolaridade

Pautar os diálogos antirracistas, com a vice-governadora, Jó Pereira é uma forma de estabelecer   novas narrativas e fortalecer o compromisso, do governo de Rodrigo Cunha com a política de promoção da igualdade racial, relegada ao ostracismo no governo de Renan Filho e Paulo Dantas segue na mesma medida, indiferençado.

Em Alagoas, mulheres pretas, com a consciência do ser, vivem o desafio cotidiano de impedir que a identidade seja engolida e a conversa agregadora com a vice-governadora, Jó Pereira, revelou  a disposição política da  campanha de Rodrigo Cunha e Jó Pereira de estabelecer estratégias políticas para ouvir essas vozes.

“Quando a mulher preta se movimenta, toda estrutura da sociedade se movimenta com ela”- já nos conta Angela Davis ehistórias únicas só fazem sentido se formarem plural.

Os diálogos antirracistas da vice-governadora, Jó Pereira com as mulheres pretas periféricas foi plural e agregou valor à tematica,  porque Alagoas Merece Mais.

Salve!