Temas como a luta antirracista, produção do conhecimento e políticas públicas que promovam os direitos humanos das mulheres pretas, periféricas, como dever do Estado foram temas da oficina realizada, na tarde dessa quinta-feira, pelo projeto” Pretas Construindo Futuros.

Divididas em dois momentos, a primeira oficina, como espaço de escuta, aprendizagem e acolhimento, contou com a participação, especialíssima, de mulheres pretas da Vila Brejal.

A Vila Brejal fica localizada no bairro Levada, parte baixa de Maceió, e como toda periferia é um território preto marcado por aprofundada desigualdade social, vulnerabilidades, e gente preterida subalternizadas, socialmente.

Mulheres pretas estão no topo da cadeia da vulnerabilidade social, como as maiores vitimas do feminicidio e outras iniquidades.

E foram as vozes de mulheres pretas da Vila Brejal que ocuparam a agenda política de discussões tendo como foco a desconstrução do racismo estrutural.

“Chegar em um local e ser o único ponto preto.” É como Lilian Reis de Jesus, definiu a vivência cotidiana do racismo.

As conversas foram substantivas ressignificando, recriando memórias, despertando consciências e o olhar curioso, amoroso, assertivo para o poder do protagonismo das mulheres pretas periféricas.

E feito corda de caranguejo, uma agarrada na mão da outra-como bem diz nossa vice-governadora Jó Pereira, juntamos a energia da mudança, a resiliência ancestral  foi criada Comunidade Mulheres Pretas da Brejal”

A criação da ‘Comunidade Mulheres Pretas da Brejal” surge como resultado do projeto” Pretas Construindo Futuros”. Salve!

Organização política das pretas,periféricas.

Entende?