Em 09 de março, essa ativista se sentou à mesa com o então deputada, Paulo Dantas que estava prestes a vestir a beca de chefe do executivo.
A pauta foi toda concentrada na questão das vulnerabilidades à flor da pele dos quilombos alagoanos que expõe uma abissal indiferença do estado, um descaso sem precedentes, aprofundando o debate sobre racismo estrutural.
Apesar de socialmente subalternizada, o território quilombola é sinônimo de resistência, espaço sagrado.
Deixa te contar, Paulo, recebi, faz pouco, um pedido de socorro, (tipo Help! ) de uma comunidade falando do aumento expressivo da F-O-M-E, e do desemprego e confesso, preciso da sua orientação para resolver esse ponto de iniquidade que se faz urgente.
O uso responsável dos recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza FECOEP não é a solução objetiva nesse caso, Paulo?
Eu lembro, que você afirmou à essa ativista, no fechar da reunião:
-Após assumir o governo vamos nos organizar para resolver essa questão. Nós temos interesse-disse Paulo.
Eita, Paulo você, agora é governador e a indiferenciação latente, com os quilombos alagoanos, continua.
Aconteceu nada!
Se teu candidato ao Governo do Estado não pauta, em um programa de governo, políticas especificas para os quilombos alagoanos, desconfie.
É racismo estrutural!
Todo quilombo é um espaço sagrado!