O comerciante Ronaldo Gomes, preso nesta segunda-feira, 29, suspeito de, junto com seu irmão, de participar da morte do auditor fiscal João de Assis Pinto Neto, na sexta-feira, 26, disse que estaria sendo extorquido pelo servidor público.
O advogado de defesa, Renan Rocha, conversou com a reportagem do CadaMinuto e disse que, segundo seu cliente, “o auditor recebia o pagamento da propina em espécie e que o ato aconteceu mais de uma vez”.
Rocha comentou ainda que seu cliente informou que “o fiscal baixou a multa de R$40.000 para R$4.000, desde que houvesse um pagamento de R$10.000 a título de propina e essa teria sido a motivação da morte”.
“É importante ressaltar que a defesa busca promover a Justiça e afastar eventual ânimo de vingança em desfavor dos envolvidos”, afirmou o advogado acrescentando que “no momento oportuno, será provado que Ronaldo não obteve ajuda de integrantes de sua família”, concluiu Renan Rocha.
Causa da morte
Como o estado de carbonização atingiu 95% do corpo da vítima, apenas a parte posterior da cabeça foi preservada.
O caso
Os irmãos e a mãe dele foram presos suspeitos pelo crime.
Conforme a delegada Rosimeire Vieira, em depoimento, o suspeito preso confessou o homicídio, alegando que “perdeu a cabeça” quando o auditor fiscal informou que lacraria o estabelecimento comercial dos irmãos.