Maria Clara Gomes da Silva, uma menininha pobre, preta, periférica e possivelmente, autista, desapareceu, na época com 5 anos, da porta de casa, no dia 19 de julho de 2021.

Faz mais de ano que Maria sumiu  do bairro do Vegel do Lago, em Maceió e evaporou no mundo. Agora é só  uma lembrança na vida de muita gente.

O Instituto Raízes de Áfricas, com apoios institucionais, tem realizado movimentos para cobrar respostas, às autoridades alagoanas, nas investigações do caso Maria Clara.

Como o ato realizado, em 19 agosto, no calçadão da rua do comercio, imediações do Produban .

Nessa sexta-feira, 16/08, um novo ato aconteceu, no mesmo local.

Juntamos cerca de 20 pessoas, representantes da Família de Anjos,portando cartazes, camisetas, ao som do sax do cantor Jairo Queiróz. 

Segundo Yasmim Nogueira, a família de Maria foi esquecida pelas autoridades. Não há respostas...

O Ato protagonizado pelo Instituto Raízes de Áfricas é uma ação de conscientização social a respeito do desaparecimento

E corroborando com a questão a deputada estadual, em (08/06), Jó Pereira, teve aprovada a indicação   para a criação de uma delegacia especializada em pessoas desaparecidas, no âmbito da Polícia Civil de Alagoas.

Todos os dias eu penso na Maria. Tenho muitas saudades dela- diz Jéssica, a mãe da menina.

Cadê, Maria?