Paulo é o atual chefe do executivo do estado de Alagoas e candidato a reeleição.

Se Paulo é governador do estado cabe a ele decisões ou deliberações dos problemas, diretamente, ligados00 aos interesses públicos da comunidade, mas, nem sempre, Paulo age assim.

Quando aconteceu um episódio complexo no estádio de futebol, no município de Arapiraca, envolvendo um dos seus subordinados, chefe da prevenção a  violência no estado, que repercutiu no Brasil todinho, Paulo preferiu guardar o silêncio e fazer de contas que nada tinha  a ver com a questão.

Paulo abafou o caso e todo séquito assumiu o pacto de silêncio para baixar a poeira.

Já Rui, que também é candidato ao cargo de governador fez cara de “nem-te ligo” para o fato de violência de gênero, que viralizou nas redes sociais, ocorrido em um ato de campanha dentro do próprio grupo.

Rui preferiu a técnica do “deixa isso pra lá”, apartou uma possível contenda física e segue em frente com se nada tivesse acontecido. Como chefe da agremiação partidária Rui deveria, por dever moral e legal, ter se posicionado. E assim como Paulo preferiu o silêncio que tudo esconde.

Agora as mulheres que caminham com Rui, que lutem para justificar o androcentrismo latente e vigente na política interna do próprio partido.

Diferentemente, de Paulo e Rui, a nossa vice-governadora, Jó Pereira não contou conversa.  e com a elegância da oratória assertiva e determinante que lhe é peculiar, atrevidamente (ou destemidamente) rompeu o pacto de silêncio, assentado nas teorias absurdas, do compadrio  machista  e usou a tribuna da Assembleia Legislativa para fazer a defesa,veementemente, do companheiro de partido, o senador Rodrigo Cunha.

Politica é soma.

Toda  verdade tem que ser dita, não é mesmo?

É isso!

Salve, quem tem coragem!