Paulo, sobre o caso lá do estádio de futebol do municipio de Arapiraca, em Alagoas, botaram panos quentes, mesmo, não foi?

O silenciamento conivente é a prova cabal que seu governo faz igualzinho aos outros. Silencia para preservar o androcentrismo das terras dos Marechais. 

Não adianta Paulo , esse discurso estatal de ter um monte de secretarias administradas por mulheres, se o poder é androcêntrico, aquele que bate à mesa e reafirma: aqui, quem decide/manda sou eu.

E além, esse silenciamento conivente reforça no imaginário popular a “força” do homem  branco que faz todas as estripulias do mundo, em lugares públicos, e mesmo assim não “cai”.

Essa ativista fica pensando se fosse um homem preto já tinha perdido até o couro da alma.

O poder, nesse caso, Paulo, não  pode, não e algo privado. Você como, chefe do executivo estadual, deve contas ao povo e não está prestando essas contas.

Não é só sobre o filho de Ceci Cunha ( retirada da cena política pela violência de homens brancos).

 É, que ao calar um posicionamento, o governador do estado de Alagoas oficializa , legitima a  violência, do poder de mando que faz tempo grassa nos territórios dessa terra, romantizada nos reclames de tv.

E Paulo, vê se você concorda com essa ativista:  falar em prevenção da violência em Alagoas , nesse caso especifico, é um dito um tanto contraproducente.

E paz, então é um grande factoide.

Você vai continuar calado, Paulo?

Abraços, dessa ativista.