''A candidatura de Rodrigo Cunha (União Brasil) definhou porque ele está colado ao centrão, com o orçamento secreto, as pesquisas mostram isso. Foi insensata a decisão dos Vilela de apoiar o centrão. Há coisa aí '', avalia Régis Cavalcante (Cidadania).
No sábado (30), a Federação Partidária formada por PSDB e Cidadania - cuja maioria dos membros é de tucanos porque tem maior bancada federal -, decidiu não ter candidatura própria ao governo e compor com o grupo do bolsonarista Arthur Lira (PP) e Rodrigo Cunha.
Horas após a convenção que teve o voto contra do Cidadania, explode nacionalmente, com imagens, o escândalo do repasse de pacotes de dinheiro de emendas parlamentares indicadas por Arthur Lira, para Rio Largo, envolvendo o prefeito Gilberto Gonçalves, também do PP, investigado pela PF.
Para Régis, ''por mais que o presidente da Câmara diga que não executa os recursos, ele tem parte com o processo. Um prefeito irresponsável recebe tanto dinheiro tirado na boca do caixa, Arthur Lira tem que explicar e não tirar o corpo como fez. Teria que condenar e expulsar o prefeito do partido''.
EM TEMPO - Régis, que defendia candidatura própria ao governo de Alagoas, agora será candidato a deputado federal e vai pedir votos para a presidenciável do MDB, Simone Tebet (MS).