É natural que a equipe de confiança de Rodrigo Cunha (União Brasil) esteja extremamente procupada e temerosa que operações contra aliados como o prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), respinguem na campanha do senador.

Antes que a rede de informação bolsonarista Arthur/Cunha entre em ação, explico que não é todo dia que a PF apura supostos mal feitos, embora esta não tenha sido a primeira vez dos citados.  

Como todo o esquema apurado pelos federais é sobre desvio de recursos de emendas -  do orçamento secreto ou não -  é quase certo que empresários e prefeitos ligados a Arthur, que apoiam Rodrigo Cunha, também serão alvos da investigação.

E tudo isso tende a levar por terra o discurso contra a corrupção. Isso numa campanha majoritária pode ser fatal, especialmente para quem já liderou as pesquisas de intenções de votos e agora aparece em terceiro.

Por isso o excitadíssimo nervosismo é justificadíssimo por parte da equipe de Rodrigo Cunha.