Por não apoiar a candidatura do Doutor JAC (PSB), o irmão do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PSB), ao cargo de deputado federal nas eleições deste ano, o histórico parceiro do chefe do Executivo municipal, deputado estadual Davi Maia (União Brasil), perdeu o espaço que tinha na administração da capital alagoana.
Maia indicou 19 pessoas para cargos do Executivo municipal.
Quando o parlamentar disse a JHC que não apoiaria o Doutor JAC no pleito vindouro, a resposta do prefeito foi a “canetada”. Todos os cargos indicados por Maia foram exonerados.
Indaguei ao deputado estadual do União Brasil se isso seria um prenuncio de rompimento político com o prefeito JHC. Davi Maia respondeu que “não”.
“Não teve rompimento. O prefeito está montando a chapa do irmão dele. É natural. Eu entendo. Entendo muito bem essas coisas. São coisas da política. Eu não voto no JAC e ainda estou resolvendo, em discussão com o senador Rodrigo Cunha (União Brasil), qual será o meu apoio a federal”, colocou o parlamentar.
Davi Maia ainda prossegue: “Mesmo com essas exonerações, eu sigo onde sempre eu estive, no mesmo grupo. Tenho posição, lado. Meu espaço era quase nada. Eu nunca tive secretaria. Eram apenas 19 cargos. Foi mais por uma questão mesmo envolvendo o apoio ao JAC”.
Se Maia que sempre esteve ao lado de JHC sofreu essa retaliação, imaginem, caros (as) leitores (as), aqueles que chegaram como aliados de última hora.