Em  diversas reuniões ocorridas nos últimos meses entre, o Instituto Raízes de Áfricas, e o Coletivo Cultural Quilombo de Saias, em Lagoa do Algodão, do município de Carneiros, AL, discutimos pautas de grande interesse para  a comunidade, principalmente  para mulheres quilombolas.

São conversas temperadas com a internalização do pertencimento, território, autoestima  e protagonismo feminino, que despertaram o olhar curioso das quilombolas para sua importância histórica e o fundamental papel das políticas públicas.

As conversas fizeram surgir lideranças,como Kelly Damasceno, que, assertivamente tem desempenhado um papel relevante na desconstrução de muros.

E todas  essas iniciativas do Instituto Raízes de Áfricas contam com o efetivo apoio da deputada estadual Jó Pereira.

Mas, do que levar cestas básicas, ou auxílios emergenciais buscamos a construção da organização política das mulheres quilombolas, como base do modelo de desenvolvimento sustentável da  autonomia feminina...

Dentre as demandas surgidas, em uma das reuniões , foi a questão da saúde e a dificuldade de consultas médicas. Essa ativista compartilhou o problema com a deputada que se prontificou a enviar o ônibus da saúde ( com diversos especialistas, consultas, exames, óculos e outros serviços) ,para o quilombo Lagoa do Algodão, mas, a ação foi atropelada pelas rinhas políticas.

E com o impedimento político, a liderança local instou a gestão do município e negociou a oferta de consulta com o oculista e a disponibilidade de óculos (igualzinho  a ação da deputada).

E, no frigir dos ovos, por conta da proposição da deputada estadual,uma das mais velhas, do quilombo Lagoa do Algodão, agora pode enxergar melhor o mundo, quase todo.

Ela se consultou com oftalmologista e tem seu óculos. 

Salve, Maria!