(Atualizada dia 27.07.22, 19h28)

O senador Renan Calheiros (MDB) afirmou que é “insanidade sacrificar o MDB nos estados” e classificou de “obsessão” a decisão do presidente nacional da sigla, Baleia Rossi, em manter a no dia 27 de julho a convenção que irá oficializar a candidatura de Simone Tebet a presidente da República. 

Calheiros, que defende abertamente a pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT), também falou sobre a judicialização da convenção. 

“Sem diálogo, sem avaliações realistas sobre o desempenho da pré-candidatura, sem competitividade nas pesquisas é insanidade sacrificar o MDB nos estados. A persistir a obsessão não restará alternativa senão a judicialização da própria convenção”, escreveu o senador, no Twitter, nesta sexta-feira (22).

No começo desta tarde, o blog Radar, de Veja, informou que, segundo Calheiros, a princípio a judicialização visa apenas o adiamento da convenção virtual do dia 27 de julho para 5 de agosto.  

Em Alagoas

Já por essas bandas, em junho deste ano, a deputada estadual Jó Pereira (PSDB), pré-candidata a vice-governadora na chapa encabeçada pelo senador Rodrigo Cunha (UB) creditou aos “Calheiros” a tentativa de lhe calar e tirá-la do processo majoritário. 

Ela afirmou também que "Alagoas não aceita mais perseguição política contra nós, mulheres”.

Resposta de Renan 

Em nota encaminhada ao blog na quarta-feira, 27 de julho, Renan Calheiros explicou que não judicializou a convenção: “Judicializei a antecipação da data e o sistema de votação”, esclareceu o senador. 

Em relação à deputada Jó Pereira, prosseguiu ele: “Devo dizer que quando ela fala em “perseguição às mulheres”, deve estar se referindo ao Arthur Lira (caso Jullyene Lins) e ao Cunha (que expropriou honorários advocatícios da ex-esposa)”, concluiu.