Três mulheres vítimas de feminicídio nos últimos dias em Alagoas. Duas Marias e uma Daniela.
Três mulheres cujos carrascos aprisionaram, julgaram e decidiram: elas não podiam mais viver.
Em meio a um “processo” sinistro no qual pressentem, na maioria das vezes, que serão condenadas, elas sentiram medo.
Enquanto não as matam, os carrascos seguem suas vidas normalmente, em geral, zombando do papel que diz que não podem se aproximar das vítimas.
Enquanto “somente” ameaçam, eles seguem soltos e elas, presas.
Só são realmente detidos quando elas não podem mais ser protegidas.
E o silêncio é ensurdecedor.