O chocante caso do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11), após estuprar uma grávida durante a cesárea, no Rio de Janeiro, repercutiu em todo o país e também em Alagoas. 

Em vídeo, o delegado licenciado Leonam Pinheiro chamou a atenção para o fato de que, pela legislaçãobrasileira, caso condenado a pena máxima, o estuprador estará em liberdade em um prazo de sete anos e meio, “podendo voltar a delinquir e voltar à vida normal”.

Lembrando que a pena máxima para o crime de estupro de vulnerável no país é de 15 anos de reclusão, com o benefício do cumprimento de apenas 50% da pena em regime fechado, Pinheiro destacou a necessidade da reforma das leis.

Outras autoridades também comentaram o caso, nas redes sociais.

A ex-senadora Heloísa Helena, que é enfermeira, defendeu cadeia e cassação do diploma “do bandido covarde, canalha e estuprador” e agradeceu aos médicos honrados e socialmente comprometidos que teve a honra de conhecer, conviver e trabalhar: “Um fruto podre não apodrece a cesta de dignidade da grande maioria”, escreveu.

A deputada estadual Fátima Canuto que o combate a todo e qualquer tipo de violência contra mulher é necessário todos os dias. “Ser mulher não é fácil. Mas seguimos lutando por uma realidade melhor”. 

Cibele Moura, também deputada estadual, comentou a notícia dizendo: “Simplesmente não consigo explicar o que sinto ao ler uma matéria dessa. Como é difícil ser mulher”.

Na mesma linha, a vereadora de Maceió, Teca Nelma também escreveu: “Não sei o que falar. Estarrecedor, uma mulher está vulnerável em TODOS os locais, inclusive fazendo uma cirurgia”.