CPI do MEC e a posição de Eudócia Caldas, Rafael Tenório e Fernando Collor

Após o líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolar nesta terça-feira (28) requerimento para abertura de CPI para apurar irregularidades e desvios no Ministério da Educação, ficou claro, mais uma vez, quem tem ligações ou não com o bolsonarismo.

Foram 31 assinaturas coletadas - quatro a mais do que o mínimo necessário. A bancada alagoana contava com dois suplentes.

Como é sabido - não digo que é o caso dos senadores alagoanos - suplente quando assume sequer tem o direito de indicar sua assessoria. Portanto, quem determina o posicionamento em questões muito importantes é o titular.

A suplente de Rodrigo Cunha (União Basil), Eudócia Caldas, mãe do prefeito de Maceió, JHC (PSB), e esposa do ex-deputado federal João Caldas (PSB), não assinou.

Assim como o senador Fernando Collor (PTB-AL), apoiador declarado, sem qualquer subterfúgio, do governo Jair Bolsonaro.

Apenas Rafael Tenório, suplente de Renan Calheiros (MDB-AL), assinou o requerimento de criação da CPI do MEC.

Os atos e atitudes dizem mais do que qualquer declaração. Discursos sobre transparência, por exemplo, devem ser entendidos até deteminada página.

Confira abaixo a lista dos 31 senadores que assinaram o requerimento de criação da CPI do MEC:

1. Randolfe Rodrigues (Rede-AP);

2. Paulo Paim (PT-RS);

3. Humberto Costa (PT-PE);

4. Fabiano Contarato (PT-ES);

5. Jorge Kajuru (Podemos-GO);

6. Zenaide Maia (PROS-RN);

7. Paulo Rocha (PT-PA);

8. Omar Aziz (PSD-AM);