Conheci a professora, Elaine Verissimo, em um encontro fortuito, no dia de São João. Ela toda trabalhada na cor rosa (eu adoro, rosa- disse), e eu vestindo azul.
Estávamos, no Salão StudioAfro Zunduri, (@studio.afrozunduri), centro da capital, Maceió, em um ambiente atravessado de palavras. Conversa- vai-conversas-vem, essa ativista se auto-referenciou dizendo seu primeiro nome. E imediatamente Elaine revelou; Arísia Barros? Essa mulher é uma sumidade!
Depois se fez palavras atemporais:- “A senhora é referência para mim, professora. Assisti e aprendi muito nos seus encontros afros. E fui saber do seu nome, quando meu marido que trabalha na Tv Educativa me disse:- Você precisa conhecer a professora, Arísia Barros! E depois de conhecê-la e seus discursos ( a senhora fala muito bem) aprendi demais sobre a questão do racismo. E quem não conhece, Arísia Barros?”
E esse reconhecimento/lembrança que chega de uma forma tão espontânea rememorando a importância dos encontros afro realizados, tem bem uns 10 anos, por essa ativista, então, coordenadora da Gerência de Educação Étnico-Racial da Secretaria de Estado da Educação, não tem preço.
A alma dessa ativista ouviu, atentamente, o depoimento-aconchego da professora Elaine, com a sensação de uma conquista pessoal ressignificando em histórias plurais, fazendo rabiscos na memória e no final convidou: vamos fazer um registro desse encontro em uma foto, Elaine, porque isso vai virar matéria no blog.
Virou!
Obrigada, Elaine é muito importante ouvir nossa própria história sendo recontada, por quem ainda crê.
Obrigada!