No exercício do mandato de senador, Rafael Tenório (MDB-AL) - suplente de Renan Calheiros (MDB-AL)-, assinou a lista de apoio à criação da CPI do MEC.
Contam que o empresário alagoano é profundo simpatizante das pautas bolsonaristas, mas, na noite desta quarta-feira (22), deu o seu aval.
Contam ainda os bastidores que, caso ele não assinasse, o titular, que se licenciou no início deste mês por 121 dias, voltaria ao cargo.
Isso é mais comum na rotina do mundo político do que imaginamos. E ocorre em todos os lugares, no Congresso, nas Assembleias e nas Câmaras de Vereadores.
O suplente, na maioria dos casos em que assume por tempo determinado por acordo político - não quero dizer que seja o caso de Renan e Rafael -, não pode nomear servidor, tocar na verba de gabinete, enfim, não tem independência alguma, nem para votar, caso contrário o titular toma de volta o cargo.