Um grupo de mulheres motoristas de carro de aplicativo estiveram em reunião, no mês anterior, com a deputada estadual, Jó Pereira, tendo como objetivo discutir iniciativas de proteção e segurança.
Betânia Augusto, a líder do grupo, relatou inúmeros casos de preconceito nada velado e agressões gratuitas.
“- É pelo fato de sermos mulheres ao volante que, muitas vezes o desrespeito acontece, e somos vítimas de violência, de gênero.”
Falou, principalmente, do medo, que algumas, companheiras sentem de dirigir, em carro de aplicativo, por conta do comportamento preconceituoso que vivenciam no trânsito.
“A discriminação da mulher no trânsito, em carro de app é muito grande e ainda ficamos expostas a violência e foi por isso que procuramos a deputada para que possa nos orientar, dar uma direção, nessa questão de criar um projeto que nos ajude.”
A deputada estadual, Jó Pereira escutou, atentamente e após as explanações das profissionais, falou , que apesar da ascensão cada vez maior da população feminina no mercado de trabalho, as barreiras do preconceito de gênero, ainda se apresentam como grandes desafios, além da rotina multitarefas que as mulheres assumem.
“-Sim, mulheres precisam se organizar, construir redes de proteção, uma forma estratégica de criar um projeto de segurança coletivo”- afirmou, e a partir dessa interação, a deputada propôs uma série de iniciativas, e uma delas já está em andamento que é a articulação com a Polícia Civil para a oferta do curso de defesa pessoal,gratuito, para mulheres-motoristas de carros de aplicativo.
O Instituto Raízes de Áfricas é parceiro na iniciativa.