Maria Clara Gomes da Silva, uma criança preta, pobre, periférica e possivelmente, autista desapareceu no dia 19 de julho de 2021.

O desparecimento de pessoas pretas periféricas não evoca comoção social, emoções aprofundadas. É como se , a meninazinha de 6 anos, Maria Clara Gomes da Silva, fosse uma filha ilegítima do universo,  e o sumiço inexplicável, se faz   naturalizado.

Faz 11 meses que esse blog busca romper a bolha do “nem-estou-nem-aí”, amplificando discursos de “Onde está Maria Clara?”

E a pergunta reverberou tanto que se fez audiência pública na Câmara de Vereadores, capitaneada pela vereadora Teca Nelma, a criação do Comitê Estadual Gestor de Pessoas Desaparecidasa, tendo a frente o médico legista e gestor do IML, Diogo Nilo,  e consolidou a indicação na Assembléia Legislativa, de um projeto importantíssimo no mandato da deputada  estadual ,Jó Pereira, que é a criação da Delegacia de Polícia Especializada em Pessoas Desaparecidas, no âmbito da Polícia Civil no estado de Alagoas.

O projeto da deputada estadual, Jó Pereira agrega valor à luta na busca de pessoas desaparecidas. 

Formata a primeira política pública permanente, em Alagoas direcionada a priorizar a solução de casos de desaparecimentos

Uma política pública urgente e necessária.

Quantas pessoas desaparecidas existem em Alagoas?

Hoje, no domingo 19 de junho faz 11 meses do desaparecimento de  Maria Clara Gomes da Silva, que agora tem 6 anos..

Onde você está, meninazinha?