O Baobá é árvore milenar que carrega o simbolismo substantivo da luta e a religiosidade do povo preto no Brasil.
É a árvore que fala em resistência sobrevivência, resiliência. Que abriga a história preta do não-esquecimento. Não vivemos mais em Áfricas, mas, o continente sobrevive, em nós.
É no Corredor Vera Arruda, uma das maiores áreas de convívio da capital Maceió, que existe, em metro quadrado, o maior número da espécime, e mesmo sendo um espaço turístico, os Baobás são esquecidos na memória da história de Palmares.
Um dia, essa ativista propôs o plantio de uma muda da árvore sagrada, no Palácio República dos Palmares, e depois de um apurado estudo técnico nos foi entregue um parecer verbal, de que não seria possível o plantio, pois, segundo a pesquisa realizada por profissionais do Palácio, o Baobá tem odor desagradável, ou seja ele FE-DE.
Alagoas política é um estado pardo, que utiliza a imagem de pret@s, como Zumbi, quando lhe é conveniente.
Só.
Solamente.
A escassez de políticas públicas antirracistas é tão retumbante que soa como um tambor negativo que ousa reclamar por providências.
Hoje, 19 de junho é dia do Baobá e essa ativista comemora os dois anos da semente, que recebeu , de Moçambique, em Áfricas e hoje se faz árvore, empretecida de histórias.
Salve!