A manhã de domingo, 12 de junho, nos encontrou no aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. De volta à Maceió essa ativista estava na companhia do amigo empreendedor gaúcho, Oscar Henrique, no aguardo dos trâmites para o embarque, tendo Maceió como destino..

Depois de um tempo, uma atendente  jovem, branca, cabelos longos, olhos claros chamou ao guichê da CIA AZUL Linhas Aéreas. 

A moça atendente era muito bonita, mas, nada solicita, a aspereza de tratamento que ela dispensou a essa ativista causou estranhamento. Era como se nossa presença causasse um incomodo indevido, uma comichão de desconforto.

Eu e Oscar nos entreolhamos ,no perceber os sinais, mas, fizemos por onde ignorá-los, afinal, a moça poderia estar em um mau dia, ( nada justifica, sabemos) ,além essa ativista tinha uma necessidade crescente de fugir do frio cortante ,que circulava no clima gaúcho, e atiçava a sinusite crônica.

E a rudeza da moça ganhava terreno, principalmente na hora que decidiu que um  banner era uma segunda bagagem e precisava ser pago. Expliquei que a CIA  AZUL não podia ter duas regras, se o banner embarcou em Maceió, sem nenhuma obstacularização, deveria voltar do mesmo jeito.

J, a moça, (fiz questão de olhar o nome no crachá) estava muito irritada e foi com soberba que alertou:- "Vou dispensar o banner agora, mas da próxima vez  a senhora já sabe." Concordei, acalmando o furacão n’alma e ainda pensei:- Vou discutir com essa moça, não, vai que o banner não chegue ao destino.

Após o despacho da mala, nos dirigimos ao portão de embarque, despedi-me do Oscar e voei, placidamente, durante 6 horas até chegar a Maceió.

Cheguei, mas, o banner, não.

Fiz a notificação no aeroporto, em Maceió e n’agora , enquanto espero o material chegar, faremos uma denúncia formal sobre a rispidez do  tratamento de J.

Será que foi racismo, ou é coisa da cabeça dessa ativista?