Os rumos do PSDB em Alagoas (e consequentemente o do Cidadania, em função da federação firmada nacionalmente) já refletem no âmbito nacional, conforme as informações trazidas pela jornalista Andréia Sadi, em seu blog no G1.
Em Alagoas, o PSDB – em acordo prévio no período pré-eleitoral – fechou aliança com o Progressistas do deputado federal Arthur Lira, e com o União Brasil do senador Rodrigo Cunha, pré-candidato ao governo estadual. Nessa aliança, os tucanos indicariam a deputada estadual Jó Pereira para ser a vice de Cunha.
Ocorre que, conforme informações de bastidores, o deputado federal Pedro Vilela (PSDB) teria recebido o convite para um novo acordo com o MDB do senador Renan Calheiros e do ex-governador Renan Filho.
Vilela – em entrevista a este blog – disse que tem conversado com todos os grupos políticos e que não há martelo batido. “O momento é de diálogo”, diz ele em postagem anterior. O leitor (a) pode conferir aí no blog.
O fato é que diante da tentativa do senador Renan Calheiros, de retirar o PSDB do grupo político de Arthur Lira, o Progressistas e o União Brasil de São Paulo ameaçam abandonar o pré-candidato tucano ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia, e apoiar Tarcísio Freitas (Republicanos), que se encontra na disputa com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A eleição de Alagoas sempre encontra uma forma de ser nacionalizada por conta das figuras locais. No caso em questão, a briga política entre Renan Calheiros e Arthur Lira.
Caso seja mantido o acordo alagoano, que resultou na saída de Rodrigo Cunha do PSDB para ir ao União Brasil, e na saída de Jó Pereira do MDB para ingressar no PSDB, o Progressistas apoiaria a tentativa de reeleição de Garcia em São Paulo.
Arthur Lira já fez chegar a lideranças do PSDB nacional que não se encontra contente com os rumos dos tucanos em Alagoas. O presidente da Câmara dos Deputados, pelo que se observa no texto de Sadi, se prepara para o troco...
