A cúpula do PSB - também a do PT - não engole a 'paquera' da sigla, especificamente em Alagoas, com o bolsonarismo de Fernado Collor (PTB) e de Rodrigo Cunha (União Brasil).
Embora não participe da Federação Partidária formada por PT, PcdoB e PV, o PSB fará parte da coligação de apoio a Lula, que terá ainda Rede, PSOL e Solidariedade.
Como o partido já indicou Geraldo Alckmin (PSB) vice de Lula (PT), será complicadíssimo justificar alianças com políticos ligados ao presidente Jair Bolsonaro.
O mundo ideal é repetir por aqui a coligação nacional. ''Será uma saia justa pra eles não ficarmos juntos. Lamentaremos, pois o PSB tem o vice de Lula. A base de apoio do PSB no estado não apoia totalmente Jair Bolsonaro'', diz Ricardo Barbosa, presidente do PT-AL.
Está previsto para 8 de julho o evento ''Brasil da Esperança'' para lançar a federação no estado. Todos os partidos serão convidados, inclusive os coligados, caso do PSB.
Há uma expectativa quanto ao envolvimento mais forte dos chefões do PSB e do PT na questão alagoana, logo após a resolução das candidaturas de Márcio França, em São Paulo, e de Renato Casagrande, no Espírito Santo.