Ela tem uma atuação parlamentar incisiva e madura.

Faz parte de uma bancada feminina, na Casa de Tavares Bastos, composta por 5 parlamentares, mas, é dela a única voz intérprete, por excelência, do feminismo, que rompe com os cerceamentos impostos. 

Cerceamentos de cunho androcêntrico, político, opressor.

Traz a força atemporal das mulheres que percebem a política como arte, como lugar de conexões sociais, relações produtivas.

É carismática, afetiva e ética. Sensível as injustiças sociais. Tem fome das verdades que não se apeguem aos padrões do conservadorismo político

Tem levado à Casa de Tavares Bastos debates importantíssimos e fundamentais, que acirram a inabilidade, a ausência de sociabilidade de gente da casa legislativa.

É alvo da violência de gênero, e de tão naturalizada: “política é assim mesmo”, essa violência é intensificada.

Perseguições subterrâneas.

Quantas lutas as mulheres precisam travar para que os limites impostos sejam respeitados?

“Me falam que ela é forte.Me dizem que ela aguenta o rojão dos atropelos políticos. Me alertam que ela está acostumada aos embates.”

Carregar o mito da mulher  forte é assumir uma responsabilização do ser capaz de aguentar QUALQUER coisa, tratamentos abusivas,desrespeitos,desumanizando existências e consolidando assim,o universo do mando machista, da  coisa imutável, cristalizada.

O bom seria que as mulheres se apoiassem, se tornassem cúmplices, e o grito que se grita contra os sistemas de opressão. fosse em uníssono, como uma revolta substantiva. 

Ela é uma parlamentar que grita, um grito de tantas, muitas e outras mulheres.

Ela é dona de um discurso próprio, com sentidos possíveis

E, mesmo sendo forte, com uma garra fantástica, essa ativista enviou girassóis amarelos, para deputada Jó Pereira, feito um abraço apertado e para falar em sororidade.

Gritemos, juntas, querida!

E que mais mulheres se juntem à caminhada,à roda

Sororidade!